29 outubro 2011

Panela

Sim eu sei... queimei a panela da sopa :|

Mas estou de regresso... mortinha de saudades deste mundo ;)

18 maio 2011

17 maio 2011

Dar à luz com o coração - Retalhos

Todas as pessoas têm a sua história. Todas as pessoas têm pequenos pedaços de histórias com que vão delineando as suas vidas. Todas as pessoas têm a sua própria agulha... aquela com que costuram as linhas da sua vida. Eu tenho uma história, construída de vários pedacinhos de histórias da minha vida. Alguns pedacinhos não são lá muito bonitos, mas sem eles a minha história estaria incompleta por completo!! Conseguem imaginar uma manta de retalhos? Lindas, não são? É assim que quero que imaginem a história da minha vida.
Neste momento, as pessoas que por aqui passam vão poder pegar num retalho da minha vida e admirá-lo, como eu o admiro!
No âmbito da campanha "ajude a tornar o mundo cheio de momentos de infância felizes" , lançada pelas Aldeias S.O.S., como não podia deixar de ser, eu participei com o meu testemunho de "momento de infância feliz"
Este foi o retalho que alterou o rumo da minha vida:

"O meu momento de infância feliz?? É simples!! Foi no dia 2 de Outubro de 1986... Tinha eu 8 anos. De tão pequenina [ainda hoje com 30 (e quase cinco) continuo pequenina], eu nem sabia que no mundo existiam maternidades como aquela. Onde os filhos já nascem crescidos e as mães dão à luz com o coração. Mais do que isso, amam-nos como se tivéssemos saído da sua própria barriga. E o mais incrível no meio disto tudo, é que os filhos podem chegar à maternidade antes das mães, até mesmo antes da maternidade abrir!! [mas que raio de conversa é esta - pensam alguns de vocês]!!
Pois é... facto, facto, é que aconteceu comigo! Depois de alguns retalhos da minha vida menos bonitos, finalmente tinha encontrado um pedaço lindo para juntar à minha 'manta'!!
No dia 1 de Outubro de 1986 fiz uma viagem [lembro-me como se fosse ontem] de Peniche até à Guarda a caminho da tal maternidade. Sentia ansiedade, muita muita ansiedade e na minha cabeça de menina todos os pensamentos voavam a mil. O que eu sabia é que ia ter uma mãe... Caramba, uma mãe!!
Finalmente, tínhamos chegado à tal maternidade onde se dá à luz com o coração. Do lado esquerdo estavam erguidas 3 casinhas. E a única coisa que me lembro de ter pensado na altura foi: "que casinhas tão bonitas" [é que vocês não sabem mas, até então, eu nunca tinha vivido numa casa a sério, mas a barraca onde vivi até era bem fixe porque tinha cortinas penduradas a fazer de paredes interiores e assim eu tinha um quarto só para mim!! :P]!!

Nessa noite fiquei em casa dos "senhores que estavam a tomar conta da maternidade" porque a minha nova mãe ainda não tinha chegado...
Acreditam que nessa noite nem consegui dormir?? Ah pois é!! Na minha cabecinha de menina voavam estrelas e mais estrelas. E em cada uma delas eu imaginava o rosto da minha nova mãe... Foi assim até de manhã e, com o nascer do sol, a maior estrela do universo, eis que ela chega. De sorriso nos lábios e de braços abertos para me acolher. Algo me empurrou até aos braços dela e senti o seu carinho como se a conhecesse desde sempre. Não há como descrever a alegria que senti.
Aquela desconhecida, já de idade avançada e viúva, tinha chegado para ser a minha mãe!! Obrigada minha querida Maria Alice , por seres minha mãe!"


Retalho deste post, para o desafio do mês de Maio da Fábrica de Letras


18 fevereiro 2011

Birthday Girl

10-year-birthday-girl-card

Parece que foi ontem, mas afinal não foi! Hoje é o 10… meus amigos, o 10º!

E eu dou por mim a pensar:

“Então se parece que foi ontem e hoje ela tem 10… então amanhã terá… ai… não vou dizer Confuso!”

Como há um ano atrás vos contei a história do nascimento da Carolina e não posso contar a mesma história todos os anos, este ano venho aqui apenas para vos contar como a amo.

“Amo-a do tamanho do mundo…” não… isso é pouco.

“Amo-a do tamanho de Júpiter…” nah… não chega.

“Amo-a daqui até à Lua…” acho que já houve alguém que disse isso.

“Amo-a do tamanho do universo…” ainda não está perto.

Ah! Já sei!

“Amo-a infinitos!” ProntoS! É isso! Infinitos é bom!

Feliz Aniversário à minha Filha pré-adolscente (se é que me entendem Surpreendido) de 10 anos!

29 janeiro 2011

entre mãe e filha às vezes é assim #5

Depois de ter dado a volta ao quarto da pequena e de me ter livrado de algumas peças seculares que por lá andavam a miúda lembra-se:

Carol: Mãe, deitaste para o lixo algumas coisas minhas?

Eu (penso para mim): raios mas será que no meio da tanto "lixo" ela sabe mesmo tudo o que tem no quarto? E respondo: errrrrrrr, bem deitei umas coisinhas partidas e não sei o quê... :o

Carol: Hum... deitaste fora uma caixa vermelha que dizia: High School Musical?

Eu, engulo em seco e respondo: pois... mas a caixa já estava ali há 2 anos e tu nunca te lembraste de lhe tocar... agora é que te lembras disso? Porque carga de água é que te lembraste disso agora? Ai eu...

Carol: Xiiiiiiiiiiii ó mãe... a caixa ainda tinha lá uns autocolantes para colar nos cadernos e isso... fogo! Podias ter perguntado... Eu entrei no quarto e não vi lá a caixa... eu sabia que ela estava lá :o

Eu: Então e só agora é que te lembraste dos autocolantes... nunca tocaste naquilo...

Carol: E puseste mesmo no lixo? Tipo, no contentor?

Eu: Sim... :o

(silêncio)

Eu: Não estás a pensar que agora me vou enfiar no contentor para ir buscar a caixa... não?

Carol (com olhinhos de carneiro mal morto): Ó mãe...

Eu: -.-' Fogo.... mãe sofre!

Carol: Queres que eu vá lá?

Eu (já a vestir o casaco): Oh! As pessoas agora vão ver-me e vão pensar que sou uma delinquente ou assim... ai a minha vida!

Carol: ahahahahahahahahahahah!

E lá fui eu... enfiar meio corpo dentro do contentor para recuperar a caixa vermelha do High School Musical! Felizmente ainda estava limpinha!

Carol: Da próxima vez, perguntas se podes!

Eu: não respondi. Estava a fazer este post!

**
Ser mãe às vezes é um bocado porco!

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